Calheiro’s Notes

Lapso em lapso

Chega uma hora que a gente cansa de fingir a todo custo que está tudo bem. Chega uma hora que as músicas felizes não condizem com a nossa própria vibração. Chega uma hora que dá vontade de gritar e se jogar no rio.

Com o tempo, tudo fica escuro; o mundo, grande moinho, vai destruindo nossos sonhos sem piedade. Os amigos se afastam, conexões genuínas se tornam cada vez mais raras e os amores que sobram se transformam em uma música monótona e vazia.

Um dia o Sol vai raiar, uma luz dentro de nós vai se acender e o mundo voltará a fazer sentido. Enquanto isso, imersos numa bruma qualquer, sentimos a gravidade mais pesada enquanto a vida nos amassa e nos testa em lapsos de fruição e contrariedade.

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